quarta-feira, 14 de junho de 2017

BAURU POR AÍ (140)


QUANDO ME FALTA TEMPO, GILETEIO CONTUNDENTES TEXTOS DE DILETOS AMIGOS

1.) FARINHA POUCA, MEU PIRÃO PRIMEIRO, POR ROQUE FERREIRA
Causou muita repercussão na cidade de Bauru, a publicação no Diário Oficial do Município a aposentadoria do Deputado Estadual Pedro Tobias como servidor público municipal. Os servidores públicos em Bauru tem regime próprio que é a FUNPREV (Fundação de Previdência dos Servidores Públicos Municipais), que é diferente do Regime Geral de Previdência Social (INSS).

Pedro Tobias é deputado estadual há 16 anos, e uma grande parcela população desconhecia que o mesmo era servidor público municipal. O que precisa ser explicado é se neste período o deputado tirou licença sem remuneração do município para exercer suas atividades na Assembléia Legislativa. Também é necessário saber se durante este período o mesmo esteve de licença sem remuneração, e mesmo assim recolheu sua parte e a parte patronal para a FUNPREV, como faz todo servidor publico municipal.

Sempre é bom lembrar, que uma grande parte dos servidores públicos possui o beneficio da paridade salarial, que é o direito de quando se aposentarem receberem os mesmos valores como se na ativa estivessem. O deputado Pedro Tobias do PSDB que dá sustentação ao governo Temer, é um dos ferrenhos defensores da reforma da previdência que retira direitos dos trabalhadores públicos e privados. Só uma coisa ainda me intriga. Em qual unidade de saúde do município trabalhava o deputado?

2.) PORQUE SAI DA CANAL MAIS FM, POR TIÃO CAMARGO
Eu trabalhei por muitos anos em rádios comerciais, principalmente na Bauru Rádio Clube, onde, durante 18 anos, fui apresentador do programa Saudade Sertaneja. Nunca tive o radialismo como minha principal atividade, mas sempre levei tudo muito a sério. Acontece que numa rádio comercial temos que nos preocupar com o faturamento do programa; se não der resultado, sai do ar; além de não ter muita liberdade de expressão. Liberdade de imprensa, existe, com algumas raríssimas exceções, para o dono da mídia. Então, em 1992, entrei na briga por uma rádio livre, que, em 1998, foi regulamente como Rádio Comunitária. Tive dois processo arquivados pelo Ministério das Comunicações, mas nunca desisti. Em 2002, criei a Associação Rádio Comunitária de Bauru e entrei com um novo pedido. Esperei por 14 anos e, finalmente, fizemos uma parceria com a Associação de Ação e Participação Comunitária do Parque Jaraguá e, juntos, conseguimos a outorga para colocar a Rádio no ar. Isso aconteceu em agostos de 2016. Mas, tudo que eu sempre sonhei em fazer numa rádio comunitária, como não me preocupar com anunciantes, com audiência, com patrão, foi pelo ralo. Tentei colocar um jornalismo voltado para educação e formação das pessoas, tentei fazer programas musicais de diversos gêneros, tentei um programa de entrevistas com autoridades locais com participação dos ouvintes, tentei programa esportivo, mas, tem gente se achando o dono da rádio, como uma programação quase que exclusiva com sertanejo universitário, como uma gestão financeira, exatamente, como se fosse uma rádio comercial. Atualmente faço parte do Conselho Comunitário da Rádio, mas, as demais pessoas do Conselho, não passam de Laranjas. Como diz o velho ditado "Os incomodados que se mudem", estou me mudando e saindo também do Conselho, mas estejam certos, vou continuar na luta para que a Canal FM seja, de fato, uma Rádio Comunitária.

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